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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Crónica semanal sobre futebol

Gosto sempre de frisar que não só sou amador como não sou licenciado em nada, é importante dizê-lo porque com o prestigio de comentadores que vemos na televisão gosto de mostrar que tal como eles posso falhar e dizer barbaridades.

Esta crónica foi feita porque me pediram para comentar o futebol na actualidade, eu inicialmente ia para falar do Benfica ,mas depois pensei que isso ia ser logo alvo de critica e iam logo dizer que era clubite da minha parte, então vou começar por falar do Sporting, este Sporting moderno faz-me sentir velho por me lembrar que tal como ao Boavista ainda há tão poucos anos eram candidatos ao titulo, e agora são um clube que luta para ir as competições europeias, e daí já nem sei, afinal já não vence há 6 jogos, parece muito mais uma estatística de clube que luta para não descer, mas chega de bater no ceguinho até porque uma equipa que tem jogadores como Pedro Silva, Abel, Postiga, Grimi e Pongolle nunca pode ser um clube que mereça muita reflexão, trata-se de olhar para estes nomes e perceber o porque dos resultados, para concluir o tema Sporting, poderia dizer que os viscondes estão a dar voltas no caixão, mas parece-me que o Visconde afinal andava a dar voltas mas era no Brasil.

Voltando aos candidatos ao titulo, vamos lá falar do Porto, sim vamos falar do Porto antes que deixe de ser candidato ao titulo, é um clube em clara progressão, não é fácil vencer no Dragão, fala-se de túneis, mas eu falo de mistérios, e aquele estádio é misterioso, existem lendas do penalty de Lizandro Lopez, o golo de Falcao com a mão, existem inúmeros mistérios naquele estádio, porém o maior mistério está no youtube, onde o presidente tem conversas “possivelmente” suspeitas a fazer de GPS e não só, mas eu não quero falar mais do Porto até porque a falar tanto de futebol ainda sou considerado um interveniente desportivo o que pode ser razão mais que suficiente para levar com uma bota na cabeça ou um rotativo á moda da Roménia, por isso mais vale estar calado.

Agora falando um pouco do Benfica, há ali um sebastianismo na lateral esquerda, toda gente se queixa que não há um lateral esquerdo de qualidade, e Shaffer chega como a solução para uma posição que Jorge Ribeiro parece não dar, mas chega Janeiro e Shaffer vai embora depois de ser quase sempre suplente, agora Peixoto e Coentrão parecem ser as soluções(ambos são extremos) , há aqui alguma incoerência, e parece que a lateral esquerda funciona a desenrascar, com o dinheiro que se gastou num trio de brasileiros de qualidade duvidosa porque não gastar num lateral esquerdo de valor, algo que estranho se passa, e todos os benfiquistas anseiam pelo dia em que há de chegar o grande lateral esquerdo que também parece faltar na selecção.

Não posso falar só dos três crónicos candidatos ao titulo, até porque este ano o Sporting Clube de Portugal não é candidato a nada senão ao 5º ou 6º lugar, terei com certeza de falar do Braga, que esteve grande parte do campeonato em primeiro e encontra-se com alguma vantagem sobre o 3º classificado, aconteça o que acontecer, este ano foi o ano do Braga, uma defesa de betão e um guarda-redes da selecção fazem do Braga um clube merecedor de respeito, porém talvez fruto da inexperiência há quem em Braga não saiba fazer as coisas, e depois de jogadores do Leixões serem aliciados para ajudar o Braga e empatarem o Benfica, parece que o Leixões ajudou o Braga mas foi ao empatar o Porto, como será que isto aconteceu, confundir o Porto com o Benfica é complicado, apenas o Benfiquista mais Benfiquista que se senta num banco de suplentes poderá compreender essa confusão, afinal Jesualdo Ferreira é treinador do Porto, por vezes deve-lhe fazer confusão não ver uma águia a voar mas sim uma pega a roçar-se, mas enfim a vida é feita de adaptações e há que se adaptar a esta realidade que não é a sua.

Para concluir até porque não quero escrever muito que não sou nenhum escritor, gostava de acrescentar que lá fora José Mourinho faz inimigos Islâmicos, treinadores com ciúmes e agora até a Máfia Macedónia está contra ele, é um homem muito eclesiástico, não se fica só pelo mundo do futebol espanda a sua marca até ao terrorismo, qualquer dia tem o Papa como seu inimigo.
Sportinguistas de Braga ,Portistas , Benfiquistas e Sportinguistas do Sporting Fraco, nunca vos quis ofender, afinal somos todos adeptos do melhor futebol do nosso país, apenas queria realçar certos dogmas que tinham de ser descortinados.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Os três últimos desejos de ALEXANDRE, O GRANDE:




Os três últimos desejos de ALEXANDRE, O GRANDE:

1- Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2- Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas ;

3- Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1- Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2- Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

sábado, 26 de dezembro de 2009

História de Portugal


A História de Portugal apresenta diversos denominadores comuns entre as nações europeias mais antigas, cujas origens remontam ao início da Idade Média, e que, com este país, se tornaram grandes potências durante a Era dos Descobrimentos, dispondo de um vasto Império. A seguir a ao apogeu de Portugal como potência, o país perdeu muito do seu estatuto e reconhecimento, em grande parte devido ao Terramoto de 1755 em Lisboa, à ocupação durante as Guerras Napoleónicas, e à independência do Brasil em 1822 como colónia. Uma revolução em 1910 depôs o regime monárquico e, durante a maioria do tempo nas seis décadas seguintes, o país foi governado repressivamente. Em 1974, a ala política de esquerda liderou o colapso desse regime, procedendo a grandes reformas democráticas. No ano seguinte, Portugal consentia a independência das colónias africanas. Actualmente, Portugal é um dos membros fundadores da NATO e pertence à União Europeia desde 1986.
O Princípio

Cerca de 10 000 a.C. a Península Ibérica era habitada por povos autóctones denominados Iberos. Entre eles estão os Tartessos. Pensa-se serem de origem berbere, do norte de África, embora esta hipótese não tenha unanimidade. Porém, é a mais estudada. Quatro mil anos depois, a região passou a ser habitada por um povo indo-europeu, os Celtas. As tribos Iberas e Celtas misturaram-se, dando origem aos Celtiberos (como os Lusitanos, Galaicos ou Gallaeci e os Cónios, entre outras menos significativas, tais como os Brácaros, Célticos, Coelernos, Equesos, Gróvios, Interamici, Leunos, Luancos, Límicos, Narbasos, Nemetatos, Pésures, Quaquernos, Seurbos, Tamagani, Taporos, Zoelas, Turodos). Influências menores foram os Gregos e os Fenícios-Cartagineses (com pequenas feitorias comerciais costeiras semi-permanentes).

Possessão do Império Romano

No século III a.C. os Romanos penetraram na Península Ibérica no contexto da Segunda Guerra Púnica que mantiveram contra Cartago. Foram anexadas duas regiões da Península Ibérica por Roma como províncias das Hispânias (a Citerior e a Ulterior). A conquista total da península pelos Romanos só ocorreu no tempo do imperador Augusto; Viriato, o rei lusitano, conseguiu conter a expansão romana durante alguns anos, fazendo com que fosse o último dos territórios romanos a resistir à ocupação romana na península. Não obstante, seria derrotado e morto à traição (140 a.C.), e os Romanos deixaram um importante legado cultural naquilo que é hoje Portugal, mas contribuíram pouco para a composição étnica portuguesa actual. Uma variante do Latim (Latim Vulgar) passou a ser o idioma dominante da região.

No fim do século I a.C. o imperador Augusto criou a província da Lusitânia, que correspondia a grande parte do actual território português, embora não à sua totalidade, já que as terras a norte do rio Douro integravam a Tarraconense. Nos finais do século III d.C. o imperador Diocleciano subdividiu a Tarraconense em outras províncias, entre as quais se achava a Callaecia, que integrava o norte do actual Portugal, a Galiza e as Astúrias.

Invasores Bárbaros

Em 409 d.C. os chamados povos bárbaros, Suevos, Alanos e Vândalos (Silingos e Asdingos), todos de origem germânica, fixam-se na Hispânia. Em 411 estes povos dividem entre si o território: os Vândalos Asdingos ocuparam a Galécia, os Suevos a região a norte do Douro, os Alanos ocuparam as províncias da Lusitânia e a Cartaginense, e os Vândalos Silingos a Bética.

Ao mesmo tempo ocorre a entrada dos Visigodos na península ao serviço do Império Romano e com o objectivo de subjugar os invasores.

De todos estes povos, os Suevos e os Visigodos seriam aqueles que teriam uma presença mais duradoura no território. Estabelecendo a capital do seu reino em Braga, a certa altura os Suevos expandem o seu território no sentido da Galiza e da Lusitânia. Os Suevos eram pagãos, tendo sido evangelizados por S. Martinho de Dume. A partir de 470 crescem os problemas do reino suevo com o vizinho reino visigodo. Em 585 o rei visigodo Leovigildo toma Braga e anexa o reino suevo. A partir daqui toda a Península Ibérica fica unificada sob o reino visigodo (com excepção de algumas zonas do litoral sul e levantino, controladas pelo Império Bizantino) até à queda deste reino em 711.

Os povos bárbaros eram numericamente inferiores à população hispano-romana, pelo que foram obrigados à miscigenação étnica e cultural com esta. Muitas cidades foram destruídas durante este período e verificou-se uma ruralização da vida económica.

Ocupação Muçulmana

Em 711 a Península Ibérica foi invadida pelos muçulmanos (basicamente berberes com alguma componente de árabes). Estes dominaram partes da península por mais de cinco séculos: inicialmente sobre o controlo de Damasco, como uma província do império omíada, o Al-Andalus, mais tarde sob a forma de um emirado e califado e, devido ao colapso deste, em pequenos reinos (taifas) com autonomias características. Durante estes séculos, nas Astúrias, a única região que resistiu à invasão árabe, desenvolvia-se um movimento de reconquista da Península, culminando no fim do poder político islâmico nesta com a tomada de Granada pelos Reis Católicos (1492). A esta altura, já o reino de Portugal estava formado, soberano e completo e, talvez por isso, o país explorava o além-mar, em parte sob o pretexto do espírito das Cruzadas, para difundir o Cristianismo. Os muçulmanos que não foram expulsos ou mortos durante o processo de reconquista, tiveram de aderir aos costumes locais (incluindo o Cristianismo). Não se sabe ao certo o grau existente de mescla com estes berberes na população portuguesa actual, mas há um consenso de que esta mescla existe.

O nascimento de Portugal

A reconquista dos visigodos à ocupação árabe foi bastante lenta. Este processo gradual originou o nascimento de pequenos reinos que iam sendo alargados à medida que a Reconquista era bem sucedida. Primeiro, o Reino das Astúrias, que viria a dividir-se entre os filhos de Afonso III das Astúrias quando morreu. Assim nasciam os reinos de Leão e Castela e, mais tarde, de Navarra e Aragão e da Galiza. Mais tarde Afonso VI de Leão e Castela (auto denominado Imperador de toda a Espanha), entregou, por mérito, ao seu genro D. Henrique de Borgonha, o governo do território meridional, o Condado Portucalense. Deste condado, que fazia ainda parte do reino de Leão, mas que dele tinha grande independência, nasceria o reino de Portugal. D. Henrique governou no sentido de conseguir uma completa autonomia para o seu condado e deixou uma terra portucalense muito mais livre do que aquela que recebera. Por morte de D. Henrique (1112), sucede-lhe a viúva deste, D. Teresa, no governo do condado durante a menoridade do seu filho Afonso Henriques. O pensamento de D. Teresa foi idêntico ao do seu marido: fortalecer a vida portucalense, conseguir a independência para o condado. D. Teresa começou (1121) a intitular-se «Rainha», mas os muitos conflitos diplomáticos e a influência que concedeu a alguns nobres galegos (principalmente a Fernão Peres) na gerência dos negócios públicos prejudicou o seu esforço. Aos catorze anos de idade (1125), o jovem Afonso Henriques arma-se a si próprio cavaleiro - segundo o costume dos reis - tornando-se assim guerreiro independente.

A luta entre D. Afonso Henriques e sua mãe desenrola-se, até que em 1128 se trava a Batalha de São Mamede (Guimarães) e D. Teresa é expulsa da terra que dirigira durante 15 anos. Uma vez vencida, D. Afonso Henriques toma conta do condado, declarando-o principado independente. Continuou, no entanto, a lutar contra as forças de Afonso VII de Leão e Castela (inconformado com a perda das terras portuguesas), enquanto paralelamente travava lutas contra os muçulmanos. Em 1139, Afonso Henriques conseguiu uma importante vitória contra os Mouros na Batalha de Ourique, tendo declarado a independência com o apoio dos chefes portugueses, que o aclamaram como soberano. Nascia, pois, em 1139, o Reino de Portugal e a sua primeira dinastia, com o Rei Afonso I de Portugal (D. Afonso Henriques). Só em 1143 é reconhecida independência de Portugal pelo rei de Castela, no Tratado de Zamora, assinando-se a paz definitiva. D. Afonso Henriques dirigiu-se ao papa Inocêncio II e declarou Portugal tributário da Santa Sé, tendo reclamado para a nova monarquia a protecção pontifícia. Durante o período que se segue, as atenções seguiam, sempre que possível, em assegurar essa soberania (que ficou dificultada durante a crise dinástica de 1383) e prolongar o território para Sul.

Os Descobrimentos

Algures na passagem para o século XV iniciaram-se várias campanhas além-mar, na conquista de praças em África, como Ceuta e Tânger. Vendo a riqueza com que se vivia na região, os portugueses empenharam-se em descobrir mais território. O pretexto inicial da conversão cristã começava a revelar-se agora um verdadeiro espírito aventureiro, o gosto por descobrir. Portugal inicia uma longa caminhada pela costa Africana, descobrindo a Madeira, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Angola e a Guiné até que D. João II, baseado em boatos que procurou esclarecer, inicia o planeamento de um projecto que iria lançar Portugal entre as potências mundiais: uma rota comercial marítima para a Índia. O projecto passa a empreendimento, e eis que Vasco da Gama, já no tempo de D. Manuel I, vê a luz ao Oceano Índico e espalha a presença portuguesa pela costa oriental africana, até à Índia. Entretanto tomava-se conhecimento, através de Cristóvão Colombo, de novo território a Oeste, as mais tarde chamadas Índias Ocidentais, as Américas, portanto. E seria a curiosidade de Pedro Álvares Cabral que traria, para o novo Império Português, o Brasil. Com todas as suas colónias estabelecidas, Portugal tornou-se rapidamente um importante explorador comercial, tornando a Península Ibérica a maior potência mundial da altura.

O Império Português

O Império Português foi o primeiro e o mais duradouro dos Impérios coloniais (1415-1999) da Era dos Descobrimentos. Após a descoberta da costa Africana, enquanto se avançava por terra para o centro do continente, exploravam-se outras alternativas rumo às especiarias. A intensidade desta procura, por várias nações, iria permiti-las estabelecer vastas colónias em todo o mundo, e Portugal foi uma dessas nações. Desde a América do Sul à Ásia, Portugal espalhava a língua e os costumes, trazendo para o país grandes riquezas, muitas vezes em prejuízo das colónias.

No entanto, logo após a Segunda Guerra Mundial começou a ruptura das dominações coloniais, a que Portugal não escapou. Após a perda do Estado Português da Índia, a situação manteve-se relativamente controlada até que, em 1961, estalavam os primeiros confrontos armados em Angola, a que se sucederiam intensos combates.

Dinastia Filipina (1580-1640)

Em 1580, Portugal enfrenta uma crise dinástica cuja análise se mostrava complexa. Apesar dos esforços de D. António, o Prior do Crato, o trono caiu nas mãos dos reis de Espanha, sob a forma de monarquia dual - dois reinos, um rei. Face ao ocorrido, e à instabilidade social provocada pela quebra de promessas pelos reis castelhanos, Portugal vive um período de guerra interna pela restauração da Independência, até conseguir a Paz que elevaria D. João IV ao trono português.

Era Pombalina

No princípio do século XVIII, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal assume o cargo de primeiro-ministro, e torna-se responsável por reformas em várias áreas. Introduziu em Portugal a doutrina do "direito divino dos reis", revelando-se um déspota esclarecido ao serviço de um apagado rei absoluto, D. José I. Os jesuítas, defensores do pacto de sujeição do rei à República, foram naturalmente expulsos. As Cortes nunca reuniram. Foi muito contestado pela sua crueldade e rigidez, evidente no processo dos Távora. A reconstrução da baixa de Lisboa, após o Terramoto de 1755, expressa os conceitos urbanos e estéticos do Iluminismo. Relativamente ao Brasil, o Marquês considerava-o uma colónia estritamente dependente de Lisboa e ao serviço do enriquecimento do Reino de Portugal; o povo brasileiro sentiu-se desprezado, o que gerou a instabilidade local suficiente para que a colónia se revoltasse e se viesse a tornar independente.

Guerra Peninsular

Entretanto, na Europa, um brilhante estratega militar, Napoleão Bonaparte, inicia uma campanha de larga escala contra os países que não se assumiam contra Inglaterra. Portugal foi um deles, trazendo à nação um período de conflitos, agravado pela aliança com a Espanha que, com o Tratado de Fontainebleau, esperava conseguir o que os Filipes tinham tentado anteriormente. Desta vez, com o auxílio da aliada de longa data, a Inglaterra, Portugal conseguiu implementar linhas de defesa sólidas e evitar a ocupação; entretanto ia infringindo golpes nos territórios franceses da América do Sul.

A Revolução Liberal de 1820

Nos inícios do século XIX Portugal vivia uma crise motivada pela partida da família real para o Brasil, pelas consequências destrutivas das Invasões Napoleónicas, pelo domínio dos ingleses sobre Portugal e pela abertura dos portos do Brasil ao comércio mundial, o que tinha provocado a ruína de muitos comerciantes portugueses. Ao mesmo tempo, a ideologia liberal implantava-se em pequenos grupos da burguesia.

No dia 24 de Agosto de 1820 eclodiu no Porto uma revolução cujo objectivo imediato era convocar Cortes que dotassem Portugal de um texto constitucional.

Esta revolução não encontrou oposição. Tendo a cidade de Lisboa aderido ao movimento, formou-se uma Junta Provisória cujo objectivo era organizar as eleições para eleger as Cortes. Os deputados eleitos, oriundos de todo o território controlado por Portugal (Brasil, Madeira, Açores, dependências de África e Ásia) formaram as Cortes Constituintes.

O rei D. João VI foi intimado pelas Cortes a regressar a Portugal. Antes de voltar nomeia o seu filho, o príncipe D. Pedro, regente do reino do Brasil, o que desagradou às Cortes Constituintes que entendiam que a soberania só poderia residir em Portugal continental. As cortes ordenaram também que D. Pedro deixasse o Brasil para se educar na Europa. Estas atitudes geraram o descontentamento dos 65 deputados brasileiros nas Cortes Constituintes, que deixam o país em direcção ao Brasil. No dia 7 de Setembro de 1822 o príncipe D. Pedro recebe mais uma mensagem das Cortes, que rasga diante dos seus companheiros, exclamando: "Independência ou morte!". Este acto, conhecido como o grito de Ipiranga, marcaria a data da independência do Brasil.

No mesmo ano as Cortes aprovaram a Constituição. Inspirada na Constituição francesa de 1791, consagra a divisão tripartida dos poderes (legislativo, executivo e judicial), limitava o papel do rei a uma mera função simbólica, colocando o poder no governo e num parlamento unicamaral eleito por sufrágio directo.

Guerras liberais

Com a morte de D. João VI, levantava-se um problema de sucessão. Após D. Pedro IV ter sido forçado a abdicar do trono de Portugal em favor do trono do Brasil, D. Maria II subia ao trono por legitimidade. Entretanto, D. Miguel, que já se revoltara pelo menos duas vezes e estava exilado, foi nomeado regente do Reino, e o casamento com D. Maria seria arranjado. Na tentativa de impor o seu regime monárquico-constitucional, depôs o regime absolutista de D. Maria dando início a seis anos de conflitos armados com intervenções da política internacional. Para resolver a situação, D. Pedro abdica do trono para o seu filho Pedro II do Brasil, e impõe-se, pela força. As derrotas sucessivas de D. Miguel iriam forçá-lo a desistir da luta no compromisso de Évora-Monte, e permitir a restauração da Carta Constitucional de 1826 e do trono de D. Maria II.

Primeira República

O Republicanismo acentuou-se de tal forma na primeira década do século XX que vários elementos da família real foram abatidos. A 3 de Outubro de 1910 estalava uma revolta que provocaria a abdicação de D. Manuel II a favor da República Portuguesa. Constituía-se o primeiro Governo Provisório, encabeçado por Teófilo Braga, naquele que ficou conhecido como o primeiro momento do período das Três Repúblicas.

A ditadura e o Estado Novo

Por volta de 1928 tornara-se premente a situação financeira do Estado português. Nesse ano foi chamado ao governo um professor de Finanças da Universidade de Coimbra, António de Oliveira Salazar, que teria os destinos de Portugal nas suas mãos durante as próximas quatro décadas.

O seu pensamento político rejeitava o comunismo, mas também as tradições do liberalismo político e económico. Profundamente conservador e nacionalista, alimentava uma nostalgia pelo meio rural, considerado ideal.

Em 1932 Salazar abandona o cargo de ministro das Finanças, para se tornar presidente do Conselho de Ministros. A partir daqui dedica-se a montar as estruturas do novo regime político, caracterizado pela existência de um único partido (a União Nacional), por um sistema económico regulador da economia (condicionalismo industrial) e pelo antiparlamentarismo.

Em 1933, entrou em vigor a nova Constituição Portuguesa. De cariz presidencialista, admitia a existência de uma Assembleia Nacional e de uma Câmara Corporativa composta por elementos ligados às profissões. Na prática, o presidente da República foi uma figura apagada, a Assembleia Nacional foi ocupada por apoiantes do regime e o poder concentrou-se na figura de Salazar.

Os antigos partidos políticos portugueses desaparecem, com excepção do Partido Comunista Português (fundado em 1921), cujos dirigentes foram duramente perseguidos pela polícia política (PVDE e depois, PIDE). A censura, restabelecida em 1926, foi consolidada e todas as greves proibidas. Em 1936 o regime cria a Mocidade Portuguesa, cujo propósito era incutir à juventude do país as ideias do regime.

Durante a Segunda Guerra Mundial Portugal manteve-se neutro no conflito, tendo beneficiado com a venda de volfrâmio, usado para o fabrico de material bélico. Em 1949 Portugal ingressa na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO) e em 1955 na Organização das Nações Unidas.

Nos anos sessenta Portugal registou um forte fenómeno de emigração. Os destinos principais dos portugueses, motivados pelo desejo por melhores condições de vida, foram a França e a Alemanha Ocidental.

No dia 19 de Dezembro de 1961 tropas da Índia invadem os territórios portugueses de Goa, Damão e Diu. No mesmo ano estala a guerra de independência em Angola.

Guerra do Ultramar

No contexto político-social do pós Segunda Guerra Mundial, em que subsistiam os princípios de autodeterminação e independência, as colónias em todo o Mundo se revoltavam contra os colonizadores, exigindo a independência, ou uma forma de governo equiparável à metrópole. As possessões portuguesas, agora designadas províncias ultramarinas não foram excepção, e entre 1961 e 1964 estalam uma série de tumultos violentos contra as forças portuguesas exigindo a libertação dos povos. Primeiro em Angola, depois na Guiné Portuguesa e Cabo Verde, e em 1964 em Moçambique, dava-se início ao um conflito armado que ficou conhecido na historiografia portuguesa como Guerra do Ultramar, e na historiografia das antigas colónias como Guerra de Libertação. A insustentabilidade de uma guerra de três frentes (desprezando Timor Português, cuja distância tornou inviável a intervenção portuguesa), aliado a um contexto político-social ditatorial, fariam o país revoltar-se contra o governo e, num movimento apoiado pelas Forças Armadas, libertava-se o país do regime opressor que se vivia, com a designada Revolução dos Cravos.

Revolução dos Cravos

Numa conspiração militar, o Exército Português consegue ser bem sucedido num golpe de estado que, por não ser violento, se tratou de designar historiograficamente de Revolução dos Cravos e que ocorreu no dia 25 de Abril de 1974. Os dirigentes do movimento (os "Capitães de Abril"), assumiram como prioridades o fim da polícia política, o restabelecimento da liberdade de expressão e pensamento, o reconhecimento dos partidos políticos existentes ou a criar e a negociação com os movimentos de independência das colónias.

O poder seria assumido pela Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, órgão que seria substituído pelo Conselho da Revolução (1975-1982). António de Spínola foi designado Presidente da República, tendo entrado em funcionamento o primeiro de uma série de governos provisórios, presidido por Palma Carlos.

No dia 11 de Março de 1975 o país viveu a ameaça de um golpe de estado direitista encabeçado por militares próximos a Spínola, que entretanto, descontente com aquilo que consideravam ser uma deriva esquerdista na vida política nacional tinha partido para Espanha. No mesmo dia o governo provisório tomou medidas socialistas na economia, decretando a nacionalização da banca e dos seguros.

No dia 25 de Abril de 1975, passado justamente um ano sobre a revolução, realizaram-se as primeiras eleições democráticas, cujo objectivo era formar uma Assembleia Constituinte que elaborasse uma constituição para o país. Essa constituição seria promulgada no dia 2 de Abril de 1976 e é a constituição que rege Portugal até hoje, apesar de ter sido revista em várias ocasiões.
lusoafrica

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Quem é Mário Soares?




Mário Alberto Nobre Lopes Soares GCol TE GCC • GColIH (Lisboa, 7 de Dezembro de 1924) é um político português.

Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1951, e em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1957.[carece de fontes?]

O pai, João Lopes Soares foi sacerdote, pedagogo e ministro na I República, tendo também combatido o regime salazarista. Fundador do Partido Socialista de Portugal, em 19 de Abril de 1973, Mário Soares foi um dos mais famosos resistentes ao Estado Novo, pelo que foi preso doze vezes, deportado em São Tomé até se exilar em França, onde desenvolveu trabalho em várias universidades.

A 28 de Abril de 1974, depois da Revolução de 25 de Abril, desembarcou em Lisboa, vindo do exílio em Paris no chamado "Comboio da Liberdade". Foi recebido, entre uma multidão de portugueses. Dois dias depois, esteve presente na chegada a Lisboa de Álvaro Cunhal. Ainda que tivessem ideias políticas diferentes, subiram de braços dados, pela primeira e última vez, as ruas da Baixa Pombalina e a avenida da Liberdade.

Durante o período revolucionário que ficou conhecido como Processo Revolucionário em Curso (PREC) foi o principal líder civil do campo democrático, tendo conduzido o Partido Socialista à vitória nas eleições para a Assembleia Constituinte de 1975.

Foi ministro dos Negócios Estrangeiros de Maio de 1974 a Março de 1975.

Mário Soares foi um dos impulsionadores da independência das colónias portuguesas.

Em Março de 1977 iniciou o processo de adesão de Portugal à CEE e subscreveu, como primeiro-ministro, o Tratado de Adesão, em 12 de Julho de 1985.

Foi primeiro-ministro de Portugal nos seguintes períodos:

I Governo Constitucional entre 1976 e 1977;
II Governo Constitucional em 1978;
IX Governo Constitucional entre 1983 e 1985.
Presidente da República entre 1986 e 1996 (1º mandato de 10 de Março de 1986 a 1991, 2º mandato de 13 de Janeiro de 1991 a 9 de Março de 1996).

Deputado ao Parlamento Europeu entre 1999 e 2004. Foi candidato a presidente do parlamento, mas perdeu a eleição para Nicole Fontaine, a quem não teve problema em chamar "dona de casa" (no sentido pejorativo do termo).
Fundador da Fundação Mário Soares - 1991.
Em 13 Dezembro de 1995 assume a Presidência da Comissão Mundial Independente Sobre os Oceanos; em Março de 1997 a Presidência da Fundação Portugal África e a Presidência do Movimento Europeu; em Setembro a Presidência do Comité Promotor do Contrato Mundial da Água. Como ex-presidente da república, é também Conselheiro de Estado.

Foi, em 2005, aos 80 anos, o segundo candidato - após Jerónimo de Sousa pelo PCP - a assumir a candidatura à Presidência da República (o que seria um inédito terceiro mandato) após algumas crispações no PS, principalmente com o seu amigo de longa data Manuel Alegre. Na eleição, a 22 de Fevereiro de 2006, obteve apenas o terceiro lugar, com 14% dos votos.

Em 2007 foi nomeado presidente da Comissão de Liberdade Religiosa.









Português do século XVII homenageado pelo senado brasileiro

Um português do século XVII vai ser homenageado, esta quinta-feira, pelo senado brasileiro. Pedro Teixeira organizou há 370 anos a primeira expedição pelo maior rio do mundo, o Amazonas. Uma expedição que viria a integrar parte da Amazónia no território brasileiro.
O Brasil, um país carente de grandes referências históricas, tem, na realidade muitos heróis desconhecidos ou pouco conhecidos, um deles é o militar português Pedro Teixeira, na opinião do senador Aloizio Mercadante.

Vindo de Cantanhede, o militar português destaca-se na história do Brasil na luta contra os franceses, ingleses e holandeses que ameaçavam o domínio português no Baixo Amazonas.

Participou, ainda na condição de alferes, da fundação de Belém do Pará, que abriu as portas do Rio Amazonas para os portugueses, e construiu, com o auxílio de índios tupinambás, uma estrada para ligar Belém ao Maranhão.

Mas o que deu grande vulto histórico a Pedro Teixeira foi o seu protagonismo numa das maiores façanhas sertanistas que o Brasil conheceu, a expedição pelo Amazonas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

As profecias de Nostradamus




"Importante frisar que as profecias de Nostradamus podem ser interpretadas de diversas formas e que não cabe aqui este estudo e sim apenas a transparência dos factos e a tradução de suas profecias, bem como informações de sua vida, com fins exclusivamente para pesquisas pois a polémica sobre o assunto já é bastante vasta e muitas delas, de gosto duvidoso":

Michel de Notre-Dame nasceu em 14 de dezembro de 1503 na cidade de Saint Remy de Province, no sul da França. Ficou mais conhecido pela forma latinizada do seu nome. Formado em medicina, aprendeu letras e ciências, inclusive as ocultas, como a astrologia. Politicamente se destacou como conselheiro dos reids da França, Henrique II, Francisco II e Carlos IX, além de ser o homem de confiança da rainha Catarina de Médicis.

Ele tinha suas visões em seu quarto, numa bacia de água. Foi um dos maiores profetas de todos os tempos, prevendo acontecimentos históricos e factos importantes da humanidade, alguns com precisão.

O tema mais impressionante de todos é sobre o fim dos tempos, em que Nostradamus relata seis papas futuros onde, a partir daí, seria o início do fim. Ele previu três anticristos encarnados em seres humanos. O primeiro seria Napoleão Bonaparte, o Segundo Adolf Hittler e o terceiro ainda está por vir (muitos estudiosos julgam ser Bill Gates III, que pois a soma numerológica do mesmo dá exatamente 666, que é o número da "besta" conforme previu Nostradamus,mas outras interpretações apontam para grandes lideres mundiais ou para Bin Laden).

De acordo com o profeta, o Armagedom iniciará com o poder desse anti-cristo. Outro fator consideravel é a aparição de falsos Cristos, que enganam os homens e habitam nossos tempos. Nas centúrias de Nostradamus encontramos descrições do último e mais poderoso Anticristo:

“O menino nascerá com dois dentes na garganta”
“Corcunda, será eleito pelo conselho o mais hediondo monstro visto na terra”
“Tarefa de assassino, enormes adultérios, grande inimigo de todo o gênero humano, ao qual fará pior que avós, tios, pais, em ferro, fogo, água, sanguinolento e desumano”

Nostradamus cita o mês 7 (julho) de 1999 como “a era do terror”, onde haverá uma grande invasão asiática do Anticristo. Haverá uma fome universal e pouca chuva.
Um eclipse do sol sucederá o mais escuro e tenebroso verão que jamais existiu desde a criação e a morte de Cristo. Esse eclipse está previsto para 11 de outubro de 1999 (Há quem diga que foi nesse mês que se iniciou o plano da Al-Qaeda que viria a ser posto em prática em 2001,e Bin Laden por essa altura deixava recados a todo mundo ).

Aqui estão algumas cartas de Nostradamus sobre alguns acontecimentos:

Carta ao filho Cesar Nostradamus:

“... O mundo, quando se aproximar a conflagração universal, sofrerá tantos dilúvios e tantas inundações que não sobrarão terrenos que a água não tenha coberto. E tão logo será esse período de calamidades que tudo perecerá pela água, fora a história e a topografia dos lugares.

Além dessas inundações, e em seus intervalos, algumas regiões estarão privadas de chuva até um tal ponto, com exceção de uma chuva de fogo que cairá do céu em grande abundância e de pedras candentes, que não ficará nada que não seja consumido. E isto logo e antes da última conflagração.

... Então as imagens do céu voltarão a mover-se, esse movimento superior que nos dá a terra estável e firme. Ela não se inclinará pelos séculos e séculos. ...

De Salon, 1º de março 1555
Michel Nostradamus”

Carta a Henrique, Rei da França II:

“... Depois, o grande império do Anticristo começará nos montes ATILA e em ZERFES de onde descerá com tropas incalculáveis, como a vinda do Espírito Santo procedente de 48 graus; mudará de lugar, perseguido pela abominação do Anticristo, que fará guerra contra o grande rei que desempenhará o papel de grande Vigário de Cristo e sua Igreja, em tempo útil e no momento favorável; esse acontecimento precederá um eclipse do Sol, o mais escuro e mais tenebroso jamais visto desde a criação do mundo até a morte e paixão de Jesus Cristo, e desde então até agora; depois, no mês de outubro, terá lugar uma grande translação, a tal ponto que todos pensarão que a Terra teria perdido seu movimento natural e estaria mergulhando nas trevas perpétuas. Antes disso, haverá sinais no ponto vernal. [...]

Em seguida sairá da haste há tanto estéril, e procederá do grau cinco, para renovar toda a Igreja Cristã. E uma grande paz, a união e a concórdia serão estabelecidas entre os povos dispersos e separados por poderes diferentes. E será conhecida uma tal paz que aquele que erguer e colocar em movimento a facção guerreira contra as diversas religiões será lançado nas profundezas de uma prisão, e o país enraivecido será unificado, depois de se juntar aos bons. [...]

Os países, as vilas, as cidades, as potências e as regiões que haviam abandonado os primeiros caminhos que percorriam a fim de se libertarem serão privados de sua liberdade, soçobrando num profundo cativeiro, e a religião será completamente perseguida. [...] Depois desse grande cão, aparecerá o maior mastim que destruirá tudo, mesmo aquilo que já fora destruído antes dele, depois que as igrejas haviam sido restauradas no seu primeiro estado e o clero reposto em suas funções, depois espalhará o deboche e a luxúria e cometerá milhares de faltas.

[...] Então serão feitas às Igrejas inúmeras perseguições como jamais se viram. E entrementes começará tamanha pestilência que mais de dois terços da humanidade perecerão. A tal ponto que não se conhecerão mais os proprietários dos campos e das casas e a relva crescerá nas ruas das cidades além da altura dos joelhos. [...]

E o Santo Sepulcro ficará durante um longo espaço de tempo abandonado, contemplado apenas pelos céus, sol e a lua. E na Cidade Santa não habitará mais que um pequeno povo, pelo número, mas grande pela sua cultura profana. [...]

Segundo a computação astronómica, e relacionada com as sagradas escrituras, a perseguição dos homens da Igreja terá origem no poderio dos Reis Aquilionários unidos aos orientais. E essa perseguição durará onze anos, um pouco menos, e então será derrotado o principal Rei Aquilionário. .[...] E esse Rei cometerá crueldades incríveis contra a Igreja, ao ponto de que o sangue humano correrá nas ruas e nas igrejas, como a água de forte chuva; e os rios próximos ficarão rubros de sangue e, por outro lado, o mar se tingirá de vermelho com uma grande guerra naval [...] Depois, nesse mesmo ano, e durante os anos seguintes, ocorrerá a mais horrível pestilência, que se ajuntará à fome precedente e serão conhecidas grandes tribulações jamais vistas desde a fundação da Igreja de Cristo, e isso em todas as regiões Latinas, o que deixará traços nas regiões da Espanha. [...]

Depois desse tempo, que parecerá longo aos homens, a face da Terra será renovada com a chegada do Reino de Saturno e do século de Ouro. Deus Criador ordenará, ouvindo a aflição de seu povo, que Satanás seja agrilhoado e atirado no abismo do Inferno, na fossa profunda: começará então entre Deus e os homens uma paz universal [...]

[...] Eu poderia ter feito cálculos mais minuciosos e adaptados uns aos outros, mas considerando, oh Sereníssimo Rei, que a censura pode criar algumas dificuldades, retirei a pena do papel durante a calma de minhas noites. Na verdade, oh poderoso Rei de todas as coisas, muitos dos acontecimentos futuros são expressos claramente com bom senso e concisão, mas eu não quis e não pude reunir tudo nesta carta que vos dirijo. [...]

De Salon, 27 de junho 1558
Michel Nostradamus”

Algumas Centúrias de Nostradamus:

As Centúrias de Nostradamus, separadas por assunto.
Obs.: Os algarismos romanos indicam o livro da centúria, e os arábicos a quadra; assim ‘I-18’ significa Centúria I, quadra 18.

INVASÃO DA EUROPA PELOS ÁRABES E PELA ÁSIA:

II-4
De Mónaco até perto da Sicília,
toda a praia será desolação,
não haverá subúrbio, cidade nem vila,
que não sofra dos Bárbaros o assalto.

VII-6
Nápoles e Palermo, e toda a Sicília,
por mãos bárbaras serão inabitáveis,
em Córcega, Salerno, ilha Sardenha,
a fome, a peste, a guerra, fim de males intensos.

ÁRABES:
III-23
Se, França, cruzares o mar da Ligúria,
te encontrarás sitiada entre ilhas e mares.
Maomé contra ti, mas ainda no mar Adriático
de cavalos e asnos roerás os ossos.

V-55
No território da Arábia feliz
nascerá poderoso nas leis de Maomé,
humilhará a Espanha e conquistará Granada,
e depois, por mar, a gente da Ligúria.

ORIENTAIS:
II-29
Um Oriental sairá de sua sede
e pelos montes Apeninos verá a Gália:
atravessando céu, águas e neve,
e a todos golpeará.

V-54
De além do Mar Negro e da grande Tartária,
um rei visitará a França,
passará pela Alânia e Armênia,
e deixará um rastro de sangue em Bizâncio.

Presságio 40
Por semearem a morte, sete países da Europa serão mortalmente feridos,
Bombardeios, tempestades, epidemia e a fúria do inimigo:
O chefe do Oriente porá em fuga todos os ocidentais,
e subjugará seus antigos conquistadores.

PERSEGUIÇÃO À IGREJA CATÓLICA:
II-97
Romano Pontífice guarde de aproximar-se
da cidade banhada por dois rios,
o sangue espumará, seu e dos seus,
quando a rosa florir.

V-73
A igreja de Deus será perseguida,
e os templos sagrados pilhados;
mãe expulsará o filho, desnudado em camisa,
os árabes se aliarão aos poloneses.

VIII-98
Dos homens da igreja o sangue será espalhado,
em tanta abundância, como se fosse água:
por longo tempo não diminuirá,
oh, para o clero, ruína e dor.

X-65
Tua ruína, ó grande Roma, se aproxima,
não de tuas muralhas, de teu sangue e substância,
a aversão pelas letras fará tão terrível brecha,
ferro pontudo ferindo a todos até o cabo.

O ANTICRISTO:
VIII-77
O 3º Anticristo será breve aniquilado
vinte e sete anos durará sua guerra.
Os hereges estarão mortos, cativos, exilados.
Sangue, corpos humanos, água vermelha cobrindo a terra.

X-72
Em 1999 e sete meses,
do céu virá um grande rei do terror.
Ressuscitará o grande rei D’ANGOLMOIS.
Antes que Marte reine pela felicidade.

EFEITOS DA NATUREZA:
I-46
Perto de Aux, de Lestore e Mirande,
o grande fogo tombará do céu três noites,
será causa estupenda e surpreendente,
a terra tremerá logo depois.

IX-83
Sol a vinte de touro, haverá um grande terremoto.
O grande Teatro cheio ruirá,
ar, céus e terra escurecidos e perturbados,
quando o infiel chamar a Deus e aos santos.


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Algumas previsões de Nostradamus:

"De Mônaco até perto da Sicília, toda a praia será desolação, não haverá subúrbio, cidade nem vila, que não sofra dos Bárbaros o assalto."

"Nápoles e Palermo, e toda a Sicília, por mãos bárbaras serão inabitáveis, em Córcega, Salerno, ilha Sardenha, a fome, a peste, a guerra, fim de males intensos."

"Se, França, cruzares o mar da Ligúria, te encontrarás sitiada entre ilhas e mares. Maomé contra ti, mas ainda no mar Adriático de cavalos e asnos roerás os ossos."

"No território da Arábia feliz nascerá poderoso nas leis de Maomé, humilhará a Espanha e conquistará Granada, e depois, por mar, a gente da Ligúria."

"Um Oriental sairá de sua sede e pelos montes Apeninos verá a Gália: atravessando céu, águas e neve, e a todos golpeará."

"De além do Mar Negro e da grande Tartária, um rei visitará a França, passará pela Alânia e Armênia, e deixará um rastro de sangue em Bizâncio."

"Por semearem a morte, sete países da Europa serão mortalmente feridos, Bombardeios, tempestades, epidemia e a fúria do inimigo: O chefe do Oriente porá em fuga todos os ocidentais, e subjugará seus antigos conquistadores."

"Romano Pontífice guarde de aproximar-se da cidade banhada por dois rios, o sangue espumará, seu e dos seus, quando a rosa florir."

"A igreja de Deus será perseguida, e os templos sagrados pilhados; mãe expulsará o filho, desnudado em camisa, os árabes se aliarão aos poloneses."

"Dos homens da igreja o sangue será espalhado, em tanta abundância, como se fosse água: por longo tempo não diminuirá, oh, para o clero, ruína e dor."

"Tua ruína, ó grande Roma, se aproxima, não de tuas muralhas, de teu sangue e substância, a aversão pelas letras fará tão terrível brecha, ferro pontudo ferindo a todos até o cabo."

"O 3º Anticristo será breve aniquilado vinte e sete anos durará sua guerra. Os hereges estarão mortos, cativos, exilados. Sangue, corpos humanos, água vermelha cobrindo a terra."

"Em 1999 e sete meses, do céu virá um grande rei do terror. Ressuscitará o grande rei D’ANGOLMOIS. Antes que Marte reine pela felicidade."

"Perto de Aux, de Lestore e Mirande, o grande fogo tombará do céu três noites, será causa estupenda e surpreendente, a terra tremerá logo depois."

"Sol a vinte de touro, haverá um grande terremoto. O grande Teatro cheio ruirá, ar, céus e terra escurecidos e perturbados, quando o infiel chamar a Deus e aos santos."


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Para muitos um louco,para outros um génio,uma coisa é certa ele é imortal pois habita na história universal com um dos maiores profetas da humanidade,será que ele falhou algumas previsões,será que as escreveu em código para a inquisição não o condenar,com o tempo iremos descobrir o que ele queria dizer e oxalá que com o tempo consigamos mudar e aprender com os erros do passado.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Qual o lugar de Portugal na história?



Qual o lugar de Portugal na história?






Porque é com o meu país que eu choro
e é com a minha bandeira que eu morro
por uma amor que adoro
por uma historia que me comovo
Por uma força de vontade que me faz vibrar
Por um sentimento inexplicável
que nem sei explicar
é uma força natural que me ultrapassa
por uma mistica grandiosa que me atinge
um orgulho meu em ser portugues
em ter um sangue que fervilha e me dá raça
por ter uma tradição que me ilumina o futuro
porque eu sei que se não tivesse nacionalidade
queria com toda certeza ser portugues
queria com toda confiança viver esta grandeza
devo a Deus o dom de ter nascido neste país
devo a Deus o amor de ser portugues
tenho nele a fé de voltar a ser grande
e tão grandes como no passado fomos,
voltar a gritar bem alto
o grito de toda uma naçao
a voz da força a voz da paixão
gritaremos todos juntos com a nossa convição
mais que um país somos uma nação
herois do mar,nobre povo
nação valente e imortal
sois vós os grandes
mas somos nós o actual Portugal.

Perpétuo,Colibri